quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Qualidade de vida no trabalho: o papel da ginastica laboral

 A qualidade de vida no trabalho: o papel da Ginastica Laboral


          A ergonomia é uma ciência multidisciplinar que estuda a relação do homem com o seu trabalho, e seu objetivo principal é proporcionar conforto, segurança e eficácia ao trabalhador (Wisner, 1987). Para tanto, procura fornecer meios para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, adaptando o trabalho às características anatômicas, fisiológicas e psicológicas destes. A ginástica laboral (GL) é uma estratégia eficaz e, quando bem orientada, pode contribuir com a ergonomia reduzindo as dores, fadiga, monotonia, estresse, acidentes e doenças ocupacionais dos trabalhadores. Através da GL é possível estimular a diminuição do sedentarismo e levar trabalhadores cada vez mais à prática de atividades físicas, uma vez que a mesma se insere no ambiente de trabalho. 
        Tem se notado que as empresas têm observado a importância na aplicação de Programas de Qualidade de Vida com a prática da ginástica laboral, a fim de intensificar a ligação do trabalhador com a empresa, ao valorizar o significado do seu trabalho e transmitindo grande importância no que diz respeito à produtividade. Esses aspectos remetem a esse estudo uma abordagem real e atual, e fazem com que o mesmo tenha relevância para a análise das condições de trabalho nos dias de hoje.



 O papel da Ginástica Laboral
    A ginástica laboral (GL) pode ser dividida em três tipos:

  1. Ginástica Preparatória ou de aquecimento: realizada no início da jornada de trabalho, a qual prepara o trabalhador para iniciar suas necessidades laborais;
  2. Ginástica de Compensação: a qual é realizada no meio do expediente, causando uma pausa ativa, compensando os esforços exigidos pela função operacional e impedindo a instalação dos vícios de postura durante suas atividades habituais;
  3. Ginástica de Relaxamento: a qual é realizada após o expediente, na tentativa de recuperar o trabalhador do desgaste sofrido.

    Beneficios;
    • Aumento da produtividade;
    • Diminuição de incidência de doenças ocupacionais;
    • Menores gastos com despesas médicas;
    • Marketing social;
    • Redução do índice de absenteísmo e rotatividade dos funcionários;
    • Redução dos números de erros e falhas, pois os funcionários ficam mais espertos e motivados

      A GL tem como objetivo:
    • Maximizar o conforto, a satisfação e o bem-estar;
    • Garantir a segurança;
    • Minimizar constrangimentos, custos humanos e carga cognitiva, psíquica e física do operador e/ou usuário;
    • Evitar doenças profissionais, lesões e mutilações do trabalhador;
    • Otimizar o desempenho da tarefa, o rendimento de trabalho e a produtividade do sistema homem – máquina.


      Renata Sobral

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ACESSIBILIDADE

Acessibilidade para Deficientes - Adaptações e Normas de acessibilidade para deficientes. A Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, é o órgão de Assessoria da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, responsável pela gestão de políticas voltadas para integração da pessoa portadora de deficiência, tendo como eixo focal a defesa de direitos e a promoção da cidadania.

Lei nº 7.853/89 e o Decreto nº 3.298/99 balizam a política nacional para integração da pessoa portadora de deficiência. criando assim as principais normas de acessibilidade para deficientes.

CORDE tem a função de implementar essa política e para isso, orienta a sua atuação em dois sentidos: primeiro é o exercício de sua atribuição normativa e reguladora das ações desta área no âmbito federal e, o segundo é desempenho da função articuladora de políticas públicas existentes, tanto na esfera federal como em outras esferas governamentais.



Fonte: http://www.deficienteonline.com.br/acessibilidade-para-deficientes-adaptacoes-e-normas___1.html





Atitude é tudo!

Se é deficiente aprenda a contornar alguns dos obstáculos que podem surgir na conquista de um emprego.
Se é empregador não olhe para uma pessoa com incapacidade física como alguém que dificilmente pode ter um bom desempenho profissional. Não se deixe enganar a este ponto e acredite que o incentivo que pode dar a essa pessoa se traduz numa notável produtividade e motivação




Acessibilidade é um direito de todos! Observem se a sua cidade, o seu ônibus, sua faculdade, seu shopping, sua praia possuem adaptações para deficientes. Onde você trabalha possuem deficientes? O trabalho esta adaptado para ele?


Renata Sobral

sábado, 10 de setembro de 2011


Boa Noite,
Minha primeira postagem... Resolvir comentar sobre a SESMT em que o Fisioterapeuta ainda não faz parte. O que vocês acham???? COMENTEM! FIQUEM A VONTADE!

Quando o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), foi criado em 1967, pelo Decreto-Lei 229 – tendo sido regulamentado em 1972 pela Portaria nº3237, o Fisioterapeuta não foi incluído no quadro de especialidades da NR-4. Hoje com a modernização de equipamentos e maquinário, e os altos índices de acidentes de trabalho no Brasil, fazem com que os prevencionistas do país repensem a NR-4, aonde a eficácia do modelo adotado há 32 anos, divide a opinião de prevencionistas. Enquanto uns defendem que o serviço é inadequado e ultrapassado para a realidade laboral atual, outros acreditam que ele atende às necessidades impostas pelo mundo do trabalho. Sendo assim as questões que permeiam os debates, diz respeito à inserção de outros profissionais no SESMT, além dos já exigidos, isso porque alguns prevencionistas defendem que os problemas do mundo do trabalho atingem questões que exigiriam a presença de fisioterapeuta e outros profissionais na equipe, como cita o especialista em Medicina do Trabalho e vice-presidente da Região Sudeste da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), Aizenaque Grimaldi, na reportagem de Maria Cardoso, Edição 227 da Revista Proteção de Novembro de 2010; que a estrutura profissional apresentada hoje no SESMT é insuficiente para atender as demandas dos trabalhadores. “Hoje não da para se pensar em um serviço em que não se tenha incorporado fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo e até mesmo odontólogo do trabalho”.
 O presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho, Eduardo Ferro, defende a organização de um modelo de SESMT mais especializado, com a presença de profissionais com título de especialistas, como os fisioterapeutas e fonoaudiólogos do trabalho “Estes são voltados à antecipação de problemas específicos de suas áreas, que integrados, podem contribuir com as empresas. Das especialidades profissionais, estas são as que possuem tratativas específicas de ruído e de biomecânica ocupacional (não só as questões LER/DORT, mas também de inclusão de deficientes no trabalho) são atualmente as mais requisitadas.
Sendo assim, prevencionistas de todo o país ainda divergem sobre o futuro do serviço no Brasil, assim continuaremos trabalhando para que possamos ter incluso no SESMT, NR-4, o Fisioterapeuta do Trabalho, com o intuito de zelar pala saúde do trabalhador.